Como bem sabemos, as regras que regulam a atividade vinícola no Velho Mundo são bastante rígidas. França e Itália são bons exemplos: se um produtor quiser usar uma AOC ou DOC terá que se conformar com um certo tipo de corte e cumprir todas as minuciosas regras procedimentais sobre o que e como fazer. Como alternativa, poderá simplesmente ignorar muitas das regras (não todas) e classificar seu vinho como um mero IGT, na Itália, ou Vin de Pays, na França. É esse o caso do vinho de hoje. Por se tratar de um varietal Chardonnay, não poderia o fabricante utilizar uma das AOC`s de Languedoc. Portanto, o que temos aqui é um Vin de Pays d`Oc, produzido pela cooperativa Les Costières de Pomérols.
Interessante coloração dourada/esverdeada. No nariz há uma clara nota química estilo gasolina acompanhada por um misto de pera e nozes. Curioso. Em boca é denso e frutado, mas sobra algum álcool no final. A acidez não é digna de nota. Seria uma opção interessante não fosse por esse insistente teor “químico” que me deixou meio enjoado. Custou cerca de R$ 27.
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