Leoncio Arizu fundou, em 1901, aquela que viria a ser uma das mais relevantes bodegas da Argentina. Atualmente a Luigi Bosca é, também, a mais antiga vinícola argentina ainda sob controle familiar. Suas propostas, especialmente a linha de entrada, Finca La Linda, fazem, com todo o mérito, estrondoso sucesso no Brasil. Hoje, provamos a proposta intermediária, Luigi Bosca Reserva, um robusto varietal Malbec que provém de vinhedos de cerca de 50 anos e que estagia por doze meses em barrica. O contrarrótulo fala em potencial de guarda de dez anos!
Visual roxo quase preto, opaco, com mínimo halo. No nariz, é denso, cheio de frutas negras potentes, estilo tinta. Belas sugestões florais de violetas. Madeira coerente e bem integrada confere, também, algumas tímidas notas de especiarias e de café. Em boca não é tão expansivo como se poderia esperar, tem corpo médio, cheio de amoras e ameixas. Taninos bem vivos. Final médio que evoca, de novo, café. Por vezes, sobra um pouco de álcool. Vale conhecer.
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