A província de Neuquén situa-se logo ao sul de Mendoza. Já estamos, contudo, na região da Patagônia, frequentemente lembrada por suas belíssimas paisagens e clima frio. As primeiras videiras foram plantadas durante a segunda metade da década de noventa, período em que a Bodega del Fin del Mundo instalou-se na região. Trata-se de um dos produtores de maior sucesso da porção sul da vitivinicultura argentina. Hoje, provamos uma proposta da linha “Postales Reserva”, que consiste em nada mais do que adicionar breve passagem por carvalho aos vinhos de entrada “Postales”.
Visual rubi profundo, mas com evidente halo aquoso. No nariz, frutas negras intensas combinadas a madeira bastante evidente, mas bem integrada. Perfil simples. Em boca, também é simplório, trazendo pouco mais do que uma nota frutada. No final das contas, não justifica os consideráveis 40 reais por ele cobrados. Há propostas mais atrativas nesse segmento.
Prezado; Degustei este vinho da safra anterior e tive uma impressão muito diferente. Será que foi a safra, ou/e a garrafa? Segue a minha analise: http://www.primusvinho.com/2012/10/postales-del-fin-del-mundo-malbec.html
Um brinde a vc.
Pedro E. de Freitas
Pedro, pode ter sido a safra, a garrafa, ou até mesmo minhas condições mentais/sensoriais no dia. Percepções subjetivas sempre dão margem para esse tipo de diferenças e desacordos. Talvez daí mesmo venha a graça de falar sobre vinhos!
Tentarei provar esse Postales de novo!
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