Há cerca dois anos, provamos a safra 2010 desse simples Chardonnay feito pela Apaltagua no Vale de Casablanca. Na ocasião, começávamos a descobrir o quão frescos e pungentes podiam ser os brancos dessa fascinante região chilena. Hoje, temos a oportunidade de provar a continuidade dos trabalhos da vinícola, sob a forma da safra 2011 desse Chardonnay que em nada costuma lembrar as pesadas e gordas interpretações dessa uva, tão comuns no Novo Mundo.
Visualmente é muito claro, quase translúcido, puxando mais para o acinzentado do que para o dourado. No nariz, predominam os aromas cítricos (abacaxi, limão), acompanhados por pêra e melão. Em boca, como era de se esperar, é cheio de frescor e simplicidade, trazendo um frutado direto e recompensador. Boa escolha, por cerca de R$ 20.
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