O
envolvimento da família Navarro Correas com a viticultura é antiga.
Don Juan de Dios Correas plantou suas primeiras videiras em 1800 e ao
que parece, envolveu-se nas batalhas de independência das colônias
espanholas junto a San Martín. Em 1974, Don Edmundo Navarro Correas
decidiu vinificar suas uvas ao invés de vendê-las aos produtores locais,
como vinha sendo feito até então. Hoje, a Navarro Correas é uma grande
produtora controlada pela Diageo.
Esse
Malbec faz parte da linha intermediária Colección Privada, que conta
com simpáticas ilustrações de artistas argentinos nos rótulos. As uvas
provêm de vinhedos localizados no Vale de Uco e em Luján de Cuyo e 40% do vinho
passa por estágio de doze meses em carvalho francês.
Visual
rubi intenso, mas ainda com claro halo aquoso. No nariz, temos um vinho
corpulento: muita madeira, tabaco e fumaça. Há intesa concentração de
frutas, também, principalmente cassis e amoras. Em boca é discreto, não
tem muita densidade e persistência e o álcool acaba sobrando um pouco. É
um bom vinho, mas mostrou pouco equilíbrio, com certo exagero de
madeira, frutas e álcool. Não é o que se poderia chamar de "vinho redondo". Geralmente habita a faixa dos R$ 30-40.
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