É
quase impossível falar sobre espumantes brasileiros sem citar a Casa
Valduga. A vinícola, estabelecida no Vale dos Vinhedos ao final do
século retrasado por imigrantes italianos, foi uma das grandes
responsáveis por apresentar ao mundo o potencial tupiniquim na seara das
borbulhas. São centenas de prêmios obtidos não só por espumantes, mas
também por tintos Merlot e Cabernet Sauvignon. Os empreendimentos
Valduga incluem um extenso portfólio vinícola, composto pelos famosos
espumantes e, até mesmo, Malbecs feitos na Argentina. Há, também, um grande
complexo para enoturismo em Bento Gonçalves, com restaurantes e
pousadas.
Por
algum motivo, não havíamos, ainda, provado as criações Valduga. Esse
simpático espumante rosado, um corte de 70% Chardonnay e 30% Pinot Noir,
mostrou-se convidativo. A vinificação é pelo método tradicional e há estágio de 25
meses em cave para maturação.
Belo
visual róseo pálido, com perlage não particularmente fino, mas denso e
persistente. No nariz é bastante discreto, mostrando apenas alguns
toques de fermentação, estilo pão, e um leve frutado cerejístico. Em
boca agrada mais, é vivo, altamente refrescante e frutado, explodindo
morangos e cerejas. Boa opção de espumante rosado, ainda que o preço
possa ser, por vezes, exagerado.
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