A
Adega Cooperativa da Labrugeira, fundada em 1973, reúne 85 produtores
da região do Alenquer, em Portugal. O grupo cultiva castas autóctones,
como Tinta Roriz, Arinto e Castelão, mas há um grande entusiasmo em
relação às variedades internacionais, especialmente Syrah e Cabernet Sauvignon. O vinho
de hoje, por exemplo, é um curioso corte de 60% Syrah e o restante de
Tinta Roriz. Há estágio em madeira.
Visual
rubi leve e translúcido, com evidente halo aquoso. No nariz, dois
componentes se destacam: um elemento especiado, com alecrim, pimenta do
reino e louro e outro com ferrugem, café, couro e reminiscências de
porão, denotando clara evolução. Em boca tem boa presença, ainda mostra
vitalidade, trazendo frutas secas num final médio equilibrado. Muito
interessante, já que mostrou admirável compostura ao longo de sete anos.
Considerando-se o preço cobrado, cerca de R$ 30, é uma maneira
acessível de variar um pouco dos portugueses frutados e diretos que
temos provado por aqui.
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