terça-feira, 10 de abril de 2012

EA - Adega Cartuxa - 2010

    É quase impossível falar sobre vinicultura portuguesa sem abordar a Fundação Eugênio de Almeida e a Adega Cartuxa. A primeira é uma instituição beneficente cujos fins, segundo o artigo terceiro de seu estatuto, são: “(...) espirituais, culturais e educativos, visando a elevação do espírito de caridade cristã, do nível religioso, cultural e técnico da região de Évora de harmonia com os princípios tradicionais do País.” Dentre as diversas iniciativas da instituição está justamente a Adega Cartuxa, ícone da região de Évora, no Alentejo, responsável pelo celebérrimo Pêra-Manca. Hoje, contudo, não alçaremos voos tão altos. Este “EA” é o vinho básico da Cartuxa, composto por Trincadeira, Aragonez, Alicante Bouschet e Castelão. Trata-se de uma proposta simples, para consumo imediato, que não passa por madeira.
    Coloração rubi leve. Discretas frutas vermelhas acompanham uma nota dominante de especiarias como orégano e louro. Em boca é calmo, discreto, passageiro, sem personalidade alguma. Não impressiona. Existem muitos alentejanos mais baratos e melhores do que esse, que custa cerca de R$ 35. Basta citar o Tapada do Fidalgo e o Clássico, de Paulo Laureano, ambos já provados por aqui.

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