terça-feira, 22 de novembro de 2016

Toto Monferrato Rosso - Cascina Radice - 2014

A Cascina Radice é uma das diversas propriedades do conglomerado Alibrianza, que reúne produtores da Sicília até o Piemonte. Além desse Rosso Monferrato, que passa por breve estágio de seis meses em barricas e é composto por Barbera, Cabernet Sauvignon e Merlot, a casa produz diversas outras propostas, dentre Barolos, Barberas e Roero Arneis.
Visual rubi intenso, mas ainda bem translúcido. No nariz, é tímido, com um frutado indistinto que se mescla a notas herbáceas. Em boca, é muito magro e passageiro. Não inspira, mas não desagrada. Geralmente habita a faixa dos R$ 30.

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quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Dr. Loosen - Riesling Private Reserve - 2015

A Dr. Loosen é, certamente, um nome essencial para os amantes de Riesling. Essa tradicional vinícola alemã, cuja história remonta a mais de dois séculos, é atualmente dirigida por Ernst Loosen, enólogo que também constitui referência indispensável no mundo da Riesling. Os interesses do jovem Ernst, ao contrário do que a tradição familiar poderia sugerir, levaram-no a estudar arqueologia e a analisar as ruínas romanas situadas nas imediações dos vinhedos da família. Em meados da década de 1980, no entanto, Ernst tomou as rédeas da casa e deu início a uma trajetória de amplo sucesso, que consolidou a Dr. Loosen como uma das mais proeminentes vinícolas da Alemanha.
Visual dourado muito pálido, tendendo ao transparente. No nariz, um tom principal de melão combina-se a notas de solo e pedras molhadas. Há uma distante presença amadeirada/especiada. Em boca, mostra acidez muito equilibrada, sem chegar a picotar a língua. Ótimo compromisso entre expressão frutada e lampejos minerais. Muito interessante!
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quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Quinta de São João Cuvée RB - 2013

Lá se vão 2 anos e um dia desde que provamos este Quinta de São João pela primeira vez. Naquela ocasião, ainda estávamos na safra 2010. Este português do Tejo imediatamente tornou-se uma de nossas opções favoritas para o dia a dia, em razão de sua expressividade e preço acessível. Com o passar do tempo, o 2010 mostrava-se gradativamente cansado, afinal, seis anos em garrafa não é para qualquer um. Eis que encontramos, então, esta safra 2013, que promete reviver as glórias do passado. O corte mudou um pouco: Touriga Nacional e Tinta Roriz permanecem no time; Castelão e Trincadeira dão lugar a Syrah, Merlot e Touriga Franca. Um time mais internacionalizado, pode-se dizer. Vejamos.
Coloração rubi intensa, quase opaco no centro. No nariz, notas muito pronunciadas de frutas negras em compota, um verdadeiro amálgama primordial de amoras e ameixas. Lampejos ocasionais de madeira e ervas aromáticas se fazem sentir, mas a tonalidade principal é claramente frutada. Em boca, é redondo e equilibrado, com taninos muito macios e equilibrados escoltando a expressão frutada. Definitivamente, permanece um belíssimo custo benefício na faixa de trinta e poucos reais!

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terça-feira, 25 de outubro de 2016

Scaia Corvina - Tenuta Sant`Antonio - 2013

A Tenuta Sant`Antonio vem arrancando elogios da imprensa italiana há muitos anos. Seus Amarones e Valpolicella Ripasso frequentam as páginas do Gambero Rosso e, não raro, faturam o selo “Tre Bicchieri”. Criada em 1989 a partir da iniciativa dos quatro irmãos Castagnedi, a casa busca reduzir a intervenção humana no processo de vinificação por meio de práticas como redução do uso de implementos químicos e recurso a compostos orgânicos. Hoje, provamos este varietal Corvina, que não passa por estágio em madeira. Interessante perceber o detalhe da rolha de vidro, a primeira com que nos deparamos.
Visual rubi ocre com claros sinais de evolução. Não aparenta apenas 3 anos de idade. No nariz, é muito concentrado em notas adocicadas de alcaçuz, baunilha e melaço. Em boca, traz belas combinações dos tons açucarados com frutas negras. Interessante pensar se a evolução rápida não decorre da opção pela rolha de vidro… O que acham?


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quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Cent`Are Nero d`Avola - Cantine Pellegrino - 2013

A Pellegrino foi fundada em 1880 pelo notário Paolo Pellegrino. A história da casa está intimamente associada à vinicultura siciliana e, de modo especial, ao vinho Marsala. Seis gerações se sucederam no comando do empreendimento, que hoje produz uma variada gama de vinhos, incluindo este Cent`Are. Trata-se de um varietal Nero d`Avola que não passa por madeira, produzido sob a genérica IGP “Terre Siciliane”.
Coloração rubi muito leve e translúcida. No nariz, é muito discreto, trazendo pouco mais do que lampejos ocasionais de frutas vermelhas combinadas a especiarias difusas. Em boca, revela-se, mais uma vez, um bom vinho para a terça-feira à noite, sem falhas ou defeitos, mas também desprovido de qualquer elemento que desperte a curiosidade e a atenção. Geralmente habita a faixa de R$ 30. E não deve mesmo superar essa marca!

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quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Solar das Bouças - Vinho Verde - 2014

O Solar das Bouças já frequentou estas paragens bloguíferas. Em outra ocasião, a encarnação 2013 desse Vinho Verde nos agradou pela vivacidade com toques de complexidade. Um ano depois, este varietal Loureiro retorna já na safra 2014, ainda pelas mãos do experiente Álvaro Van Zeller.

Visual dourado intenso, com muitas pequenas bolhas difusas, quase espumante. No nariz, combina frutas como maçã verde e melão a uma nítida nota vegetal, estilo resina. Em boca, tem bom nível de acidez, sem chegar a picar a língua. Pareceu menos cítrico do que o 2013, mas ainda bastante interessante. Vale a pena buscar!
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quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Dehesas Viejas Roble - 2015

O conglomerado Pagos del Rey constitui um dos mais ambiciosos projetos da vinicultura espanhola dos tempos recentes. Trata-se de quatro moderníssimas instalações em D.O.s consagradas ou em vias descobrimento pelo público mundial: Ribera del Duero, Rueda, Rioja e Toro. Todas se caracterizam por projetos arquitetônicos arrojados e imponentes, escoltados por linhas de produção de primeiríssima. Esse Dehesas Viejas Roble, que provamos hoje, nada mais é do que um varietal Tinta del País (Tempranillo), que estagia por três meses em barricas de carvalho.
Visual rubi bastante intenso, quase opaco. No nariz, traz uma bela combinação de frutas vermelhas frescas com uma nota mineral terrosa muito presente. Gradualmente, surgem vívidos nuances de cerejas e framboesas. Em boca, retornam os tons frutados, dessa vez combinados a um final de café e especiarias. Excelente proposta, que vale a pena procurar!

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