Já
provamos por aqui uma cria da Herdade dos Coteis. Se não suscitou altos
elogios, o Monte da Pata também não deixou a desejar. Desde então, meu
apreço por essa vinícola alentejana só fez crescer, especialmente em
razão de seus azeites, intensos e frutados. Hoje, provamos esse corte tradicionalmente alentejano composto por Trincadeira, Alfrocheiro e Aragonez. O rótulo traz o curioso nome discretamente gravado em alto relevo na parte superior esquerda. Logo abaixo, linhas em branco explicam o espirituoso trocadilho.
Visual rubi intenso,
mas ainda translúcido. No nariz, dominam intensas notas
especiadas/terrosas/esfumaçadas. Louro, pimenta do reino e, ao fundo, alguma fruta
vermelha fresca. Em boca, a situação é diferente: um suco de cerejas,
framboesas e groselhas recém-colhidas. Um vinho simples, mas muito
agradável, redondo e simpático. Boa opção para a pizza de quarta-feira.
Deixe seu comentário