Já
provamos, por aqui, um vinho da Rivera, um Primitivo muito agradável.
Hoje, vamos abordar outra belíssima uva, a Aglianico, também conhecida
como a Nebbiolo da Itália meridional por sua capacidade de produzir
vinhos densos e capazes de lidar bem com a passagem do tempo.
Esse
Cappellaccio deriva seu nome da crosta calcárea presente no solo da
região de Castel del Monte. Para plantar as videiras, é necessário
atravessar essa camada, que pode chegar a até 40 metros de profundidade.
São 12 meses de estágio em barricas de carvalho francês e igual período
de repouso em garrafa antes de sair para o mercado.
Visual
rubi profundamente obscuro, pouquíssima transparência nas bordas.
Surpreendentemente, não há sinais de evolução. No nariz, a história é
outra: muito couro terroso e ferrugem, pouca fruta e alguma especiaria
(pimenta do reino). Em boca mostrou-se cansado, muito fino, com pouco
corpo, sem traços marcantes. Seis anos foram demais para este Aglianico.
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