Com alguns dias em Madrí, estava ansioso por um mergulho no universo enológico espanhol, que conheço muito pouco. Tinha dois objetivos: quanto aos tintos, provar um clássico de Rioja e, nos brancos, conhecer a Albariño, que vem conquistando tantos corações nos últimos tempos.
Rioja é muito provavelmente a mais clássica região vinícola da Espanha e a Herederos de Marqués de Riscal é um dos mais tradicionais produtores. O Reserva é um corte de 90% Tempranillo e 10% divididos entre Graciano e Mazuelo, proveniente de vinhedos com mais de 15 anos de idade. O vinho estagia dois anos em carvalho americano e mais um em garrafa. A safra 2005 deste vinho recebeu 90 pontos de Jay Miller, que escreve para a Wine Advocate e 87 de Gary Vaynerchuk.
Visual rubi intenso mas completamente transparente. Nenhum sinal de idade. No nariz temos um vinho complexo, com notas de couro, ferrugem, frutas negras em compota, pimenta preta e madeira. Por vezes traz aquele aroma de fazenda, tão típico do velho mundo. Outras vezes lembra um queijo curado. Na boca é macio, redondo e equilibrado, com ameixas que transicionam para um longo final mineral/terroso. Este Marqués de Riscal traz a alma do velho mundo, com frutas delicadas que ficam em segundo plano no panorama animal-mineral. Com o tempo foi evoluindo na taça, mostrando alguns lampejos de um floral de violetas e frutas mais evidentes. Um belíssimo Vinhão! Na Espanha custou 15 euros.
Rioja é muito provavelmente a mais clássica região vinícola da Espanha e a Herederos de Marqués de Riscal é um dos mais tradicionais produtores. O Reserva é um corte de 90% Tempranillo e 10% divididos entre Graciano e Mazuelo, proveniente de vinhedos com mais de 15 anos de idade. O vinho estagia dois anos em carvalho americano e mais um em garrafa. A safra 2005 deste vinho recebeu 90 pontos de Jay Miller, que escreve para a Wine Advocate e 87 de Gary Vaynerchuk.
Visual rubi intenso mas completamente transparente. Nenhum sinal de idade. No nariz temos um vinho complexo, com notas de couro, ferrugem, frutas negras em compota, pimenta preta e madeira. Por vezes traz aquele aroma de fazenda, tão típico do velho mundo. Outras vezes lembra um queijo curado. Na boca é macio, redondo e equilibrado, com ameixas que transicionam para um longo final mineral/terroso. Este Marqués de Riscal traz a alma do velho mundo, com frutas delicadas que ficam em segundo plano no panorama animal-mineral. Com o tempo foi evoluindo na taça, mostrando alguns lampejos de um floral de violetas e frutas mais evidentes. Um belíssimo Vinhão! Na Espanha custou 15 euros.
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