
Nesta edição 2014, Hugh Johnson refletiu, como de praxe, sobre a condição atual da vitivinicultura, afirmando, em tom positivo, que vivenciamos um “marco” na história do vinho. Segundo ele, cada vez mais o mercado descobre que acidez e tanino são, também, desejáveis e que “Fruit is no longer the be-all and end-all”. Vinhos bombásticos e pesados, tão em voga em passado não muito distante, estão deixando o gosto do povo, já que “(...) consumers are discovering that deep-red colour is no indication of quality”. Além disso, Johnson também tece comentários sobre os efeitos da internet e da avalanche de informações no mundo do vinho: “So knowledge is at hand - opinion, too. But understanding?” Talvez uma crítica aos blogs e outras mídias virtuais? Não falta um nota sobre a China e sua recente e meteórica relação com o vinho.
Talvez a melhor no gênero guia de bolso, a obra de Johnson está recheada de informações e dicas sobre inúmeras regiões, produtores e castas. Fonte segura de referência e atualização, vale dar uma olhada. A edição em inglês custa U$ 12,60, na Amazon.
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