Hoje provamos esse interessante argentino que recebeu 90 pontos de Jay Miller, da Wine Advocate. Trata-se de um corte de Malbec, Cabernet Sauvignon, Syrah e Petit Verdot, que passa por estágio de doze meses em madeira. Já experimentamos, em outra oportunidade, um Malbec da mesma casa, poderosamente frutado. Junte-se a isso o anúncio dos incríveis 15,5% de álcool e temos aí a expectativa por um vinho que poderia, a qualquer momento, se desvencilhar da rolha e atacar com golpes de karatê.
Visual rubi quase impenetrável, com mínimo halo aquoso. No nariz não é a explosão de frutas que se poderia esperar, mas certamente aparece uma bela nota de cerejas e framboesas frescas. Dá para perceber claramente também a influência da madeira, com um componente de tabaco estilo caixa de charuto. Felizmente, não há excesso de madeira, aliás, trata-se de um vinho absolutamente elegante e equilibrado, redondo. Em boca não há nem sinal do álcool, muito bem integrado à estrutura frutada e aos taninos mansos e delicados. Final médio.
Um belo vinho, cujo sucesso pôde ser medido pela rapidez com que desapareceu da garrafa! Saiu na promoção por R$39,90.
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