A Vinícola de Nelas é um dos grandes nomes do Dão. Podemos ler no site que foi fundada em 1939 e nos anos 70, tornou-se uma das maiores vinícolas portuguesas exportadoras de vinhos, especialmente para mercados africanos. Dizem também que “Os nossos vinhos (branco e tinto) são fortemente apreciados no Brasil e Angola. Temos vindo a aumentar o nosso volume de exportação de vinhos do Dão para estes dois países.”
Curiosamente, esta linha “Fata” não aparece no site da vinícola e não consegui maiores informações pela internet.
Antes de tudo um alerta: esta garrafa estava com a rolha vazada. Nada de muito crítico, não parece ter afetado gravemente o vinho, mas sejamos compreensivos.
Visual rubi intenso mas ainda bem transparente, com halo aquoso evidente. No nariz é uma mistura de ameixas, amoras, louro, alecrim e uma pitada de café/couro. Interessante! Preguiçoso, demorou a mostrar aromas mais evidentes, estava bem fechado logo depois de aberto. Em boca decepcionou, mostra pouca estrutura e concentração, é mais puxado para as especiarias, morrendo rapidamente e deixando um final amargo. Taninos bem vivos. Talvez seja um problema desta garrafa, mas o descompasso entre nariz e boca é evidente. Custou R$ 29,90.
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