Este é provavelmente o mais onipresente e conhecido vinho nacional. Em qualquer estabelecimento que venda algum tipo de bebida alcoólica, por mais humilde que seja, estará ele lá, com todo o ar da graça de super sucesso de vendas e carro-chefe da gigante Miolo. Em qualquer restaurante que ofereça vinhos estará ele lá, novamente. É como um Fusca, ou um Uno, o primeiro automóvel, aquele no qual você aprende a dirigir, pau para toda obra.
Este Seleção já teve em sua composição Pinot Noir e Alicante Bouschet, mas hoje resume-se ao tradicional Cabernet Sauvignon e Merlot. 10% dele passa por carvalho.
Coloração rubi leve e transparente. No nariz é meio tímido de início, mas depois aparecem frutas vermelhas (cereja) agradáveis, acompanhadas por uma curiosa nota de terra/esterco (não se assuste, não é ruim). Em boca é leve, frutado e fácil, desaparecendo em poucos segundos. Taninos macios e álcool em ordem.
Como esperado, um vinho muito simples, sem defeitos mas também sem nada de mais. Vale só se custar abaixo dos R$ 15-16.
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