A Vinecol, fundada no ano 2000, se define como uma “bodega orientada a los vinos orgánicos de alta calidad para la exportación”. A bandeira do orgânico é utilizada ostensivamente pelo rótulo e no site da empresa e implica a renúncia ao uso de produtos químicos durante todo o processo de elaboração do vinho.
Escolhi este interessante corte de 60% Bonarda e 40% Tempranillo, que passa por estágio em madeira.
Coloração rubi intensa e opaca com um discreto halo ligeiramente granada, o que é interessante numa safra tão recente. Este vinho é bem diferente do que estamos acostumados. Logo de início já dá pra perceber que as notas terrosas e minerais dominam. Couro, ferrugem, aquele salgadinho de pedras... está tudo aqui, bem velho mundo. Frutas? Nem em sonho. Em boca é leve, pouca estrutura e concentração, taninos muito macios, trazendo pedras, sal e um toque de cassis. Álcool em ordem. Final curto, quase inexistente. Não é absolutamente nada de especial, mas vale para conhecer um estilo completamente diferente do que predomina por aí. Custa em torno dos R$ 20.
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