domingo, 23 de outubro de 2011

Um Petite Sirah do Vale do São Francisco, pelas mãos da Botticelli!

    Já conhecemos os tintos que a Miolo produz no Vale do São Francisco. Gosto do vinho básico deles, um Syrah super cafezento, divertido e despretensioso. A uva Petite Sirah nasceu do cruzamento entre a Syrah e a Peloursin. Hoje, faz sucesso nos Estados Unidos. Quando poderia eu esperar um Petite Sirah nordestino? Quando vi, não tive dúvidas!  
    Este vinho compõe a linha de entrada da Botticelli, que conta também com um Tannat e um Cabernet Sauvignon. Ao que parece, não há passagem por madeira.
    Coloração de um rubi bastante forte, mas não completamente opaco, com halo aquoso bem presente. Nas bordas dá para perceber levíssimos sinais de evolução (alaranjado). No nariz é muito discreto, com apenas alguma fruta vermelha: cereja/framboesa. Há também uma nota que lembra carne crua, não consegui identificar ao certo. Em boca é totalmente unidimensional, simples por demais, fantasmagórico, sem corpo, realmente nada digno de nota, uma folha em branco. Algum excesso de álcool também.
    Já experimentei o Cabernet Sauvignon da Botticelli há muitos anos e não me lembro de ter sido ruim. Mas esse Petite Sirah precisa melhorar muito. De qualquer forma, valeu pelo pioneirismo!

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