O mundo do Riesling alemão é uma das grandes atrações do vinho em geral. Como os Cabernets do Napa, os Malbecs argentinos e os Tempranillos de Rioja, o Riesling do vale do Mosela é apresentado como epítome maior da produção vinícola de toda uma nação. No Brasil, diversos fatores contribuem para que a Riesling seja pouco conhecida e bebida: os altos preços dos alemães combinam-se ao intrincado sistema teutônico de denominações e classificações, quase tão complexo quanto o francês. Vejamos como se sai a proposta de hoje, sobre a qual não fomos capazes de vasculhar maiores informações.
Visual amarelo-palha discreto e claro. No nariz, muita fruta branca fresca, como maçã-verde, pêra e melão, combinada a notas vegetais de pinheiro e leves toques minerais. Em boca, a acidez é pungente e precisa, como uma bailarina patinando no gelo. Chega a pinicar a língua e evocar um leve frisante. Depois, aparece, de novo, um intenso frutado, cheio de maçã-verde e limão. Um belíssimo branco, entusiasmante e empolgante, que, num passe de mágica, some do copo.
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