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Fábio Baptista
A extensa linha de produtos da Viña Tarapacá pode ser encontrada com relativa facilidade pelo Brasil afora. Desde o mais básico dos básicos (Cosecha Tarapacá) até o reverenciado Tara-Pakay, passando por dezenas de uvas, certamente haverá um Tarapacá adequado a seu gosto e disponibilidade. Minha escolha normalmente recai sobre os Gran Tarapacá, linha intermediária de interessante relação qualidade/preço da qual já provamos o Carmenere. Hoje é a vez de um branco.
15% das uvas provêm do badalado Vale de Casablanca, famoso pela qualidade dos brancos. O restante é do mais tradicional Vale do Maipo. 31% deste varietal Chardonnay passou por fermentação em madeira, com uma mistura de barris novos e de segundo uso. O vinho descansou por três meses antes de ser liberado para o mercado. Álcool a 13%.
Bela coloração dourada bastante intensa. No nariz sentimos maçã e pêra, mas daquelas já passadas, docinhas, sem a vitalidade da fruta nova. No fundo, um certo tostado, algo que lembra nozes. Em boca é ligeiramente frisante, repete as frutas secas com bastante acidez. Estruturado, com muita presença em boca, provavelmente se daria bem com pratos mais condimentados. O álcool sobre um pouco, mas no geral agradou bastante. R$ 23,90 na promoção.
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