sexta-feira, 22 de março de 2013

O irmão do meio: Eral Bravo Malbec - 2008

    Já falamos por aqui sobre o Urano, a proposta mais acessível da interessante bodega Eral Bravo. Hoje, subimos um degrau na escala hierárquica e provamos o vinho que leva o nome da casa. O Eral Bravo preenche a lacuna entre o Urano e o YBS e é produzido na forma de varietais Malbec, Cabernet Sauvignon e Syrah. Há estágio de um ano em madeira.
    Visual que indica vitalidade, apesar dos cinco anos de vida, com um rubi muito intenso, opaco, com diminuto halo aquoso. No nariz, potentes notas de frutas negras maduras combinam-se a discretos sinais de envelhecimento (couro). Há, também, toques especiados do tipo pimenta do reino. Em boca é mais simples, evocando frutas secas, com um final ligeiro levemente amargo que lembrou café. Acidez bem presente e, talvez, um leve excesso de álcool. Ao fim e ao cabo, é um bom vinho, demonstrando, pelo menos no nariz, que ainda consegue ser potente e vivaz, como se fosse um Urano suavizado pelo tempo. Por cerca de R$ 40, contudo, dá para pedir um pouco mais de consistência e complexidade em boca.

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