Costeletas de porco são a glória. Nacos de incrível sabor, jungidos à opulência da gordura, envolvem um prático e elegante ossinho. A tradição norte-americana manda prepará-las na grelha do churrasco, com molhos diversos. Eu, que sou um completo ignorante dos assuntos de cozinha e nem mesmo disponho de uma churrasqueira, resolvi tentar outra abordagem. Sal, pimenta-do-reino, um toque de alecrim e uma frigideira, pronto! Rápido, fácil e... gorduroso. Prepare-se para um mar de gordura. Mas não jogue toda ela fora, pois na mesma frigideira, poderemos passar rapidamente um macarrão para acompanhar. Um pouco de pecorino ralado e pronto, uma beleza!
Para escoltar toda essa majestade, precisamos de um belo tinto potente. Escolhi um Chianti Rufina Riserva da Frescobaldi, safra 2006. A Marchesi de Frescobaldi é um monstro da vinicultura italiana, com mais de 700 anos nas costas. O vinho é um corte de 90% Sangiovese e o restante de Malvasia Nera, Colorino, Merlot e Cabernet Sauvignon, passa 24 (isso mesmo, 24) meses em barrica e mais três em garrafa. 91 pontos pela Wine Spectator. Álcool a 13,5%.
O visual é de um rubi muito intenso e opaco, com discreto halo aquoso. No nariz, os longos meses em barrica se mostram de maneira evidente: MUITA madeira fresca, estilo eucalipto. Típico bouquet do novo mundo, com muitas frutas negras em compota (ameixas, amoras), muita, muita madeira e algum chocolate. Na boca é mais equilibrado, com bela estrutura de frutas integrada a taninos potentes. Longa persistência amadeirada. Para mim há um exagero no uso de barricas. Vinhos assim poderiam ser feitos na Itália como na Austrália ou na Argentina. De qualquer modo, vai muito bem com comida, os taninos casaram bem com a gordura das costeletas!
Para escoltar toda essa majestade, precisamos de um belo tinto potente. Escolhi um Chianti Rufina Riserva da Frescobaldi, safra 2006. A Marchesi de Frescobaldi é um monstro da vinicultura italiana, com mais de 700 anos nas costas. O vinho é um corte de 90% Sangiovese e o restante de Malvasia Nera, Colorino, Merlot e Cabernet Sauvignon, passa 24 (isso mesmo, 24) meses em barrica e mais três em garrafa. 91 pontos pela Wine Spectator. Álcool a 13,5%.
O visual é de um rubi muito intenso e opaco, com discreto halo aquoso. No nariz, os longos meses em barrica se mostram de maneira evidente: MUITA madeira fresca, estilo eucalipto. Típico bouquet do novo mundo, com muitas frutas negras em compota (ameixas, amoras), muita, muita madeira e algum chocolate. Na boca é mais equilibrado, com bela estrutura de frutas integrada a taninos potentes. Longa persistência amadeirada. Para mim há um exagero no uso de barricas. Vinhos assim poderiam ser feitos na Itália como na Austrália ou na Argentina. De qualquer modo, vai muito bem com comida, os taninos casaram bem com a gordura das costeletas!
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