O viajante desavisado poderia tranquilamente pensar que está em algum lugar na Áustria ou Alemanha. De fato, o Trentino-Alto Adige, estado que goza de ampla autonomia em relação ao governo central, não é a região que a maioria das pessoas costuma associar à Itália, ou mesmo a vinhos. Mas aqui temos opções interessantes, normalmente a bons preços. A casa fundada por Joseph Hofstätter é uma das mais tradicionais da região e traz este corte misterioso de Merlot e Cabernet Sauvignon, que não aparece no site da empresa. Tentei comunicação via email, mas não obtive sucesso, então vou ficar devendo maiores informações sobre o vinho. Suponho que seja predominantemente Merlot. 13,5% de álcool.
Visual rubi bastante leve e transparente. No nariz temos pimenta preta, ameixa e grama. Na boca é excessivamente vegetal, quase como mastigar um punhado de mato. Muito leve, sem presença, genérico, sem alma, persistência quase inexistente. Taninos muito discretos, um vinho meio desconjuntado, que poderia até ser aceitável se custasse um pouco menos. Temos melhores opções na região e quem sabe até mesmo da própria casa. Esquisito, por cerca de sete euros.
Visual rubi bastante leve e transparente. No nariz temos pimenta preta, ameixa e grama. Na boca é excessivamente vegetal, quase como mastigar um punhado de mato. Muito leve, sem presença, genérico, sem alma, persistência quase inexistente. Taninos muito discretos, um vinho meio desconjuntado, que poderia até ser aceitável se custasse um pouco menos. Temos melhores opções na região e quem sabe até mesmo da própria casa. Esquisito, por cerca de sete euros.
Em tempo, cerca de duas semanas depois do meu email, consegui uma resposta da vinícola: o corte é de 60% Merlot e 40% Cabernet Sauvignon. O vinho passa oito meses em barril.
Em tempo, cerca de duas semanas depois do meu email, consegui uma resposta da vinícola: o corte é de 60% Merlot e 40% Cabernet Sauvignon. O vinho passa oito meses em barril.
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