quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Vino Nobile di Montepulciano - Dei - 2005

    Sou um apreciador confesso do Vino Nobile. Se no Brasil não é exatamente barato, está longe de ser tão caro quanto os tops italianos como o Brunello ou os grandes Chiantis. Dependendo do produtor, podem trazer qualidade equivalente pela metade do preço, pelo simples fato de se tratar de uma DOC mais obscura.
    O renomado Vino Nobile di Montepulciano Riserva Bossona, da Azienda Agricola Dei, é o principal vinho da casa, mas hoje teremos que nos contentar com a versão standard, que conseguiu boas pontuações da crítica internacional: 91 de Robert Parker na safra 2001 e 90 de Stephen Tanzer em 2004. No site da vinícola podemos ler apenas que o vinho é composto, em sua maior parte, por Sangiovese, o que é um pressuposto para todo Vino Nobile. O vinho passa dois anos em barril e mais seis meses em garrafa. Álcool a 13,5%.
    Coloração rubi levemente transparente, com ligeiros reflexos de granada. No início, mesmo depois de uma hora de decanter, se mostrou fechado, com notas tímidas de frutas negras em compota. Com o tempo na taça foi se abrindo um pouco mais, a fruta ficou mais evidente e surgiram algumas notas de madeira e chocolate. Mesmo assim não mostrou um nariz particularmente atrativo. Na boca também não se portou muito bem, é equilibrado e redondo mas muito simples, com um ligeiro frutado que morre em poucos segundos, com um meio de boca completamente ausente. Decepcionou, principalmente se comparado ao belíssimo Vino Nobile da Avignonesi que provamos aqui. Custou cerca de 11 Euros. Na Vinci Vinhos sai por R$113,39.

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