A DOC Ruchè di Castagnole Monferrato foi criada em 1987 e engloba apenas 40 hectares de vinhedos plantados ao longo de vários vilarejos piemonteses, dentre os quais, Castagnole Monferrato, na Província de Asti, casa do famoso Barbera d`Asti. A produção, como se pode imaginar, é baixa e até mesmo os próprios italianos parecem desconhecer a uva Ruchè, de origens incertas.
Luca Ferraris é um grande entusiasta da uva Ruchè e uma visita ao site www.lucaferraris.it pode valer a pena. As regras DOC permitem a adição de até 10% de outras uvas não-Ruché, mas não consegui determinar a composição do vinho de hoje. Segundo o site, passa nove meses em madeira.
A coloração é bastante leve, podemos enxergar através do vinho. Não há sinais de envelhecimento. No nariz, uma surpresa. Uma explosão de flores e algumas frutas como banana, lembrando um Gamay. Alguns toques herbáceos, do gênero hortelâ. Um pouquinho de cereja, também, mas bem discreto. Na verdade, lembra bastante aqueles produtos de limpeza com aroma de "Flores do Campo", mas sem o aspecto artificial desagradável. Este vinho é basicamente uma floricultura, nem de longe se fazem sentir os meses em madeira. Na boca é muito leve, as flores dão lugar a mais frutas vermelhas. Tão leve e equilibrado que pode desagradar aqueles que gostam de vinhos com mais "pegada". Taninos muito discretos e um leve amargor no final. Um vinho realmente interessante.
Luca Ferraris é um grande entusiasta da uva Ruchè e uma visita ao site www.lucaferraris.it pode valer a pena. As regras DOC permitem a adição de até 10% de outras uvas não-Ruché, mas não consegui determinar a composição do vinho de hoje. Segundo o site, passa nove meses em madeira.
A coloração é bastante leve, podemos enxergar através do vinho. Não há sinais de envelhecimento. No nariz, uma surpresa. Uma explosão de flores e algumas frutas como banana, lembrando um Gamay. Alguns toques herbáceos, do gênero hortelâ. Um pouquinho de cereja, também, mas bem discreto. Na verdade, lembra bastante aqueles produtos de limpeza com aroma de "Flores do Campo", mas sem o aspecto artificial desagradável. Este vinho é basicamente uma floricultura, nem de longe se fazem sentir os meses em madeira. Na boca é muito leve, as flores dão lugar a mais frutas vermelhas. Tão leve e equilibrado que pode desagradar aqueles que gostam de vinhos com mais "pegada". Taninos muito discretos e um leve amargor no final. Um vinho realmente interessante.
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