Assim como todas as criações humanas, o vinho traz em si um certo grau de subjetividade. Ele pode ser o resultado de uma produção familiar e limitada, que traz em cada gota a expressão do terroir local. Pode ser também um produto industrial, planejado e projetado nos laboratórios, por profissionais que sabem exatamente a impressão que querem causar nos consumidores. Estabelecida a fórmula, é só uma questão de aplicá-la àquilo que sai dos vinhedos e fabricar milhões de garrafas. O Yellow Tail se inclui neste último grupo.
A marca Yellow Tail é provavelmente a de maior e mais avassalador sucesso no mercado de vinhos norte-americano. Lançada em 2001, três anos depois já vendia 6,7 milhões de caixas por ano. Em Novembro de 2005, atingiu a incrível marca de um milhão de caixas em um único mês.
Coloração rubi intensa, mas não totalmente opaca, com halo aquoso presente. No nariz é uma explosão de baunilha, circundada por alguma ameixa e framboesa. É impressionante como um vinho pode trazer um aroma tão evidente de baunilha. Na boca é quase como uma barra de chocolate ao leite, daquelas bem doces, pastosas e molengas. Muito carregado no açúcar, taninos próximos do zero absoluto e álcool incomodando um pouco. Persistência bem curtinha. Nos primeiros goles é interessante e agrada, mas depois torna-se enjoativo. Tem um jeitão bem químico e industrial, como se tivessem tacado litros de essência de baunilha num vinho qualquer. Se fosse vendido no Brasil por até uns 20 reais provavelmente seria um estouro, pois é fácil de beber e entender. Aqui custou cinco euros e uns quebrados.
A marca Yellow Tail é provavelmente a de maior e mais avassalador sucesso no mercado de vinhos norte-americano. Lançada em 2001, três anos depois já vendia 6,7 milhões de caixas por ano. Em Novembro de 2005, atingiu a incrível marca de um milhão de caixas em um único mês.
Coloração rubi intensa, mas não totalmente opaca, com halo aquoso presente. No nariz é uma explosão de baunilha, circundada por alguma ameixa e framboesa. É impressionante como um vinho pode trazer um aroma tão evidente de baunilha. Na boca é quase como uma barra de chocolate ao leite, daquelas bem doces, pastosas e molengas. Muito carregado no açúcar, taninos próximos do zero absoluto e álcool incomodando um pouco. Persistência bem curtinha. Nos primeiros goles é interessante e agrada, mas depois torna-se enjoativo. Tem um jeitão bem químico e industrial, como se tivessem tacado litros de essência de baunilha num vinho qualquer. Se fosse vendido no Brasil por até uns 20 reais provavelmente seria um estouro, pois é fácil de beber e entender. Aqui custou cinco euros e uns quebrados.
Fábio, muito bem colocado.
O da Yellow Tail é um "case" clássico de estudo para o Marketing, não somente de vinho, mas para qualquer produto em geral.
Abs!
Fábio, muito bem colocado.
O da Yellow Tail é um "case" clássico de estudo para o Marketing, não somente de vinho, mas para qualquer produto em geral.
Abs!
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