By Agne27 (Own work) CC-BY-SA-3.0 or GFDL |
Alguns adoram pontos, objetividade e certeza. Outros, relativistas, acreditam que palavras se prestam melhor ao propósito de descrever vinhos. Robert Parker universalizou o costume de aplicar o mesmo sistema de 100 pontos usado nas escolas norte-americanas. Muitas das grandes publicações da área adotam este método. Jancis Robinson usa uma escala de 20 pontos. A revista Decanter, uma de 5 estrelas. O Gambero Rosso, 3 bicchieri. Estes últimos sistemas dão uma margem maior à subjetividade, o que é considerado uma vantagem por seus entusiastas e uma falha por seus detratores. Jancis já disse que "once numbers are involved, it is all too easy to reduce wine to a financial commodity"1. Parker rebate afirmando que "the various twenty point rating systems do not provide enough flexibility and often result in compressed and inflated wine ratings"2. E como ficamos nós, pobres consumidores, em meio a este fogo cruzado entre gigantes enológicos?
A bem da verdade, qualquer artigo que se preze, ao tratar deste assunto, deveria abordar também a complexa e fascinante temática da subjetividade/objetividade do ato de provar vinhos. Contudo, como este escrito não se preza o bastante, podemos, por hora, desviar destas considerações.
Mais uma vez, não creio que estejamos diante de uma situação de tudo ou nada. Pontos ajudam a ter uma idéia da situação geral e podem ser úteis na hora da compra. Mas não devem ser superestimados. Quantas vezes não nos decidimos por um vinho apenas com base numa pontuação? Muitas pessoas vivem da filosofia de provar apenas vinhos com pontuação acima de 90, o que acredito ser jogar fora uma bela fatia de coisas interessantes. Usemos os pontos, mas com a consciência de que o gosto do crítico pode não ser o seu e que vinhos, em última análise, devem ser bebidos e apreciados.
Qual seu vinho italiano favorito?
A bem da verdade, qualquer artigo que se preze, ao tratar deste assunto, deveria abordar também a complexa e fascinante temática da subjetividade/objetividade do ato de provar vinhos. Contudo, como este escrito não se preza o bastante, podemos, por hora, desviar destas considerações.
Mais uma vez, não creio que estejamos diante de uma situação de tudo ou nada. Pontos ajudam a ter uma idéia da situação geral e podem ser úteis na hora da compra. Mas não devem ser superestimados. Quantas vezes não nos decidimos por um vinho apenas com base numa pontuação? Muitas pessoas vivem da filosofia de provar apenas vinhos com pontuação acima de 90, o que acredito ser jogar fora uma bela fatia de coisas interessantes. Usemos os pontos, mas com a consciência de que o gosto do crítico pode não ser o seu e que vinhos, em última análise, devem ser bebidos e apreciados.
Qual seu vinho italiano favorito?
Fábio,
ótima abordagem. Eu pontuo e me sinto seguro para fazê-lo. Mas antes de tudo tem que haver bom senso.
abraço
Jeriel
Obrigado!
Fábio , vc disse tudo!
Concordo plenamente com a sua opinião. O gosto pessoal é soberano e, ademais, tem pontuações simplesmente ridículas, como umas do Jay Miller (editor da Wine Advocate do Robert Parker para a América Latina), que dá 90 pontos até para água com gás. Ma per favore!
Parabéns pela postagem. O link ao seu blog está já no meu blogroll.
mondovinho.blogspot.com
Abs!
Hahaha... em termos de Wine Advocate eu sou mais o Antonio Galloni!
Valeu!
Hahaha... em termos de Wine Advocate eu sou mais o Antonio Galloni!
Valeu!
Fábio , vc disse tudo!
Concordo plenamente com a sua opinião. O gosto pessoal é soberano e, ademais, tem pontuações simplesmente ridículas, como umas do Jay Miller (editor da Wine Advocate do Robert Parker para a América Latina), que dá 90 pontos até para água com gás. Ma per favore!
Parabéns pela postagem. O link ao seu blog está já no meu blogroll.
mondovinho.blogspot.com
Abs!
Obrigado!
Fábio,
ótima abordagem. Eu pontuo e me sinto seguro para fazê-lo. Mas antes de tudo tem que haver bom senso.
abraço
Jeriel
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