A história da vinícola Santa Ema traz mais um daqueles casos de imigrantes europeus que vieram para o Novo Mundo e conseguiram dar início a uma trajetória de sucesso, lançando um ícone da vinicultura Sul-Americana. Neste caso, temos Pedro Pavone Voglino, que emigrou do Piemonte, na Itália, em 1917. Hoje, a Santa Ema é uma das maiores e mais tradicionais produtoras chilenas.
Este Carmenere provém da prestigiosa região de Peumo, no Vale do Cachapoal, considerada a melhor localidade para esta cepa. Parece ser uma produção recente, vez que no site da vinícola encontramos referências a esta linha básica da casa, mas de outras uvas.
Coloração púrpura intensa mas bastante transparente. No nariz temos muita cereja e framboesa “estilo batom”, com alguma coisa de chocolate amargo, bem discreto. Em boca é leve, não muito estruturado, repetindo as frutas. Morre rapidamente, deixando taninos muito macios. Bom vinho, honesto, certinho e sem nada de especial. Deve agradar os que não suportam vinhos mais agressivos e tânicos. Normalmente habita a faixa dos R$ 25-30.
Santa Ema é uma vinícola bastante honesta, com bons vinhos a
preços justos (ou até abaixo do valor de mercado). Não sei se já provou a linha
Reserva: o Merlot é uma delicia. Escrevi sobre ele aqui: http://mondovinho.blogspot.com/2011/01/um-outro-belo-merlot-chileno.html
Grande abraço, meu amigo!
Esses Reservas da Santa Ema me chamam todas as vezes que vou ao supermercado...
Um dia, uma dia...
Gostei da linha Reserva da Santa Ema. Os vinhos que já são honestos, ganham mais almas nessa linha, com os taninos mais acentuados.
Marcelo, em breve teremos aparição do Reserva no blog!
Deixe seu comentário