Vivemos no Brasil a ditadura do vinho tinto. Segundo pesquisa da Embrapa, em 2010, no Rio Grande do Sul, a produção de vinho fino branco foi inferior à metade da de tinto. O volume de vendas dos tintos provenientes do mesmo estado foi quase três vezes maior do que o dos brancos. Mas para constatar esta triste realidade, não é necessário vasculhar dados. Basta visitar qualquer supermercado ou loja mais simples e se deparar com uma minúscula seção para brancos e rosados afogados num mar de tintos. Não se trata de exaltar uma suposta superioridade de um ou outro tipo de vinho, mas de celebrar o mais belo e intrigante aspecto da bebida de baco: a diversidade e complexidade de cores, aromas e sabores. Por isso a nossa filosofia deve ser sempre de provar coisas diferentes, por isso é tão triste a restrita oferta e procura de brancos e rosados no Brasil.
O Vale de Casablanca é o grande nome do Chile para os brancos e também para a Pinot Noir. É lá que está instalada a Viña Mar, num suntuoso palácio reproduzido nos rótulos dos vinhos.
60% deste Chardonnay passa 11 meses em barricas de carvalho francês. Nas safras 2007 e 2008 foi avaliado em 90 pontos pela Wine Spectator. 14% de teor alcoólico.
Coloração dourada bastante pálida, com reflexos esverdeados. No nariz é uma explosão de frutas brancas como abacaxi e pêra , com uma evidente nota floral ao fundo que não consegui descrever com precisão. Muito elegante e intenso. Dá pra perceber a madeira também. Na boca é frutado, com boa acidez e persistência. Sobra apenas um pouco de álcool. De todo modo, um excelente branco que poderia até acompanhar pratos mais empenhativos. Custou R$ 25.
O Vale de Casablanca é o grande nome do Chile para os brancos e também para a Pinot Noir. É lá que está instalada a Viña Mar, num suntuoso palácio reproduzido nos rótulos dos vinhos.
60% deste Chardonnay passa 11 meses em barricas de carvalho francês. Nas safras 2007 e 2008 foi avaliado em 90 pontos pela Wine Spectator. 14% de teor alcoólico.
Coloração dourada bastante pálida, com reflexos esverdeados. No nariz é uma explosão de frutas brancas como abacaxi e pêra , com uma evidente nota floral ao fundo que não consegui descrever com precisão. Muito elegante e intenso. Dá pra perceber a madeira também. Na boca é frutado, com boa acidez e persistência. Sobra apenas um pouco de álcool. De todo modo, um excelente branco que poderia até acompanhar pratos mais empenhativos. Custou R$ 25.
Bom post, tambem nao entendo essa preferencia brasileira pelos tintos e ate um certo preconceito com vinhos brancos. Conversando com um produtor italiano certa vez, ele ficou surpreso ao saber que aqui no Brasil consumiamos mais tintos do que brancos, pelo nosso clima tropical.
De fato, nada melhor do que um Sauvignon Blanc ao final de um dia escaldante...
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