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Fábio Baptista
Esta vinícola argentina de Lujan de Cuyo explora intensamente a temática do Dolium, antigo recipiente utilizado pelos romanos para o armazenamento de vinhos. As referências ao passado estão até mesmo no processo produtivo, com o armazenamento “subterrâneo”, à moda romana.
Hoje provamos a linha “Clásica” da casa, na versão tradicionalmente argentina, Malbec. 20% do vinho passa 7 meses em barris de carvalho. Depois, são mais quatro meses de descanso em garrafa. 14% de álcool.
Visual grená muito intenso, opaco, com discreto halo aquoso. No nariz mostra predominantemente frutas frescas: ameixas, cerejas, amoras. Às vezes surge aquele toque de carne crua. Em boca é bem presente, mas um pouco "magro", com um frutado que morre em pouco tempo. Taninos bem vivos. Um bom vinho, mas um bocado simples pelo que custa, na faixa dos 35-40 reais. Há opções melhores.
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