Gigondas é uma interessante AOC do sul da França. Uma das principais apelações do Vale do Rhône, tem conseguido cada vez mais reconhecimento pela crescente qualidade dos vinhos. É considerada uma alternativa mais em conta aos prestigiosos Chateauneuf-du-Pape. Aqui, a Grenache domina, conferindo potência e altos níveis de álcool aos vinhos. Normalmente, temos também Syrah e Mourvedre.
Os irmãos Faravelle adotam uma filosofia minimalista, de pouca intervenção na obra da natureza, deixando o terroir falar mais claramente. Vêm produzindo vinhos orgânicos desde a década de 80.
Este Gigondas agradou Stephen Tanzer, que lhe deu 92 pontos. Não consegui encontrar o site do Domaine, mas segundo o North Berkeley Wines, trata-se de um corte tradicional da região, Grenache, Syrah e Mourvedre, envelhecido em um misto de barris novos e velhos.
Coloração rubi leve e transparente, com halo aquoso evidente. No nariz temos elegantes frutas vermelhas frescas, cerejas e morangos, combinadas a um perfume floral intrigante. Na boca tem bela presença, é equilibrado e traz mais frutas frescas. O álcool transparece tanto no nariz quanto na boca, mas é bem integrado à estrutura geral. Impressionante como os 14,5% são bem gerenciados. No final das contas é um vinho que mostra toda a cara da Grenache, com bastante açúcar e álcool. É bem feito, mas realmente não consigo me acertar com esta uva. Os vinhos feitos com ela, talvez pelo açúcar e ausência de taninos, inevitavelmente me lembram de um xarope contra tosse que eu tomava quando pequeno, Dimetapp, se não me engano. O mesmo aconteceu quando provamos um Cannonau, a versão sarda da Grenache. Não me entenda mal, este é um belo vinho, mas simplesmente não é para mim! Custou 19 Euros.
Os irmãos Faravelle adotam uma filosofia minimalista, de pouca intervenção na obra da natureza, deixando o terroir falar mais claramente. Vêm produzindo vinhos orgânicos desde a década de 80.
Este Gigondas agradou Stephen Tanzer, que lhe deu 92 pontos. Não consegui encontrar o site do Domaine, mas segundo o North Berkeley Wines, trata-se de um corte tradicional da região, Grenache, Syrah e Mourvedre, envelhecido em um misto de barris novos e velhos.
Coloração rubi leve e transparente, com halo aquoso evidente. No nariz temos elegantes frutas vermelhas frescas, cerejas e morangos, combinadas a um perfume floral intrigante. Na boca tem bela presença, é equilibrado e traz mais frutas frescas. O álcool transparece tanto no nariz quanto na boca, mas é bem integrado à estrutura geral. Impressionante como os 14,5% são bem gerenciados. No final das contas é um vinho que mostra toda a cara da Grenache, com bastante açúcar e álcool. É bem feito, mas realmente não consigo me acertar com esta uva. Os vinhos feitos com ela, talvez pelo açúcar e ausência de taninos, inevitavelmente me lembram de um xarope contra tosse que eu tomava quando pequeno, Dimetapp, se não me engano. O mesmo aconteceu quando provamos um Cannonau, a versão sarda da Grenache. Não me entenda mal, este é um belo vinho, mas simplesmente não é para mim! Custou 19 Euros.
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