Sem querer desmerecer as delícias brasileiras e correndo o risco de cair no lugar comum, a Itália é o paraíso eno-gastronômico materializado na terra. Em qualquer esquina temos milhares de variedades e tipos de embutidos, queijos, massas, prosciuttos, molhos e vinhos. Em geral, é muito fácil e barato comer bem. É como se houvesse uma espécie de direito humano à boa mesa.
Dentre as jóias gastronômicas italianas está o salame de cinghiale, ou javali. Seu sabor é muito mais intenso nos aromas e no sabor do que um salame comum e parece ter menos gordura, também. Costuma ser produzido com especiarias diversas como pimenta preta.
A Tenuta Argentieri, uma joint venture entre os irmãos Fratini e a Marchese Antinori, se situa na região de Bolgheri, na Toscana, a pátria dos Supertoscanos. O nome da vinícola remete ao passado da região, que, à época dos etruscos, era uma mina de prata (argento, em italiano). O Poggio ai Ginepri é um corte de 50% Cabernet Sauvignon, 30% Syrah e 20% Merlot, com álcool a 14%. Metade do vinho passa oito meses em barricas de carvalho francês.
Coloração rubi opaca com reflexos de granada. Interessante perceber alguns lampejos alaranjados num vinho assim ainda tão jovem. Traz um intenso buquê de ameixa, mirtilo, muito café, madeira, tabaco e algumas pontinhas de chocolate amargo e ferrugem. Mais uma vez, bastante complexo e desenvolvido para um vinho ainda jovenzinho. Na boca repete o nariz, muito potente, equilibrado e estruturado, meio de boca mostrando um curioso jogo tabaco-vegetal. Boa persistência puxada para o tabaco e café. Taninos na medida certa, sem incomodar. Um belíssimo Vinhão, com certeza. Por 9,50 Euros.
A harmonização é um sucesso. O salame de javali tem um sabor pronunciado, com a picância da pimenta-preta, o que pede um tinto estruturado e este Bolgheri cumpre belíssimamente o papel, sem desaparecer nem se sobrepor. Os taninos e o corpo complexo deste Supertoscaninho são um bom contraponto ao sal e à gordura do salame. Harmonizações que dão certo são um perigo, pois é difícil parar de beber/comer!
Dentre as jóias gastronômicas italianas está o salame de cinghiale, ou javali. Seu sabor é muito mais intenso nos aromas e no sabor do que um salame comum e parece ter menos gordura, também. Costuma ser produzido com especiarias diversas como pimenta preta.
A Tenuta Argentieri, uma joint venture entre os irmãos Fratini e a Marchese Antinori, se situa na região de Bolgheri, na Toscana, a pátria dos Supertoscanos. O nome da vinícola remete ao passado da região, que, à época dos etruscos, era uma mina de prata (argento, em italiano). O Poggio ai Ginepri é um corte de 50% Cabernet Sauvignon, 30% Syrah e 20% Merlot, com álcool a 14%. Metade do vinho passa oito meses em barricas de carvalho francês.
Coloração rubi opaca com reflexos de granada. Interessante perceber alguns lampejos alaranjados num vinho assim ainda tão jovem. Traz um intenso buquê de ameixa, mirtilo, muito café, madeira, tabaco e algumas pontinhas de chocolate amargo e ferrugem. Mais uma vez, bastante complexo e desenvolvido para um vinho ainda jovenzinho. Na boca repete o nariz, muito potente, equilibrado e estruturado, meio de boca mostrando um curioso jogo tabaco-vegetal. Boa persistência puxada para o tabaco e café. Taninos na medida certa, sem incomodar. Um belíssimo Vinhão, com certeza. Por 9,50 Euros.
A harmonização é um sucesso. O salame de javali tem um sabor pronunciado, com a picância da pimenta-preta, o que pede um tinto estruturado e este Bolgheri cumpre belíssimamente o papel, sem desaparecer nem se sobrepor. Os taninos e o corpo complexo deste Supertoscaninho são um bom contraponto ao sal e à gordura do salame. Harmonizações que dão certo são um perigo, pois é difícil parar de beber/comer!
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