A Azienda Agricola Giacomo Fenocchio, fundada em 1864, é uma das mais tradicionais produtoras da região do Piemonte, terra do Barolo. A história está até no rótulo, simples e tradicional. A vinícola propõe uma interpretação clássica dos vinhos piemonteses, renunciando às barricas, adotando a maceração mecânica e leveduras naturais.
Como sabemos, a uva Dolcetto nada tem de “docinha” e pode produzir vinhos potentes, secos e altamente tânicos, conforme já pudemos relatar. Este, especificamente, não passa por madeira e provém de vinhedos de cerca de trinta anos de idade. Álcool a 13%.
Coloração rubi bastante leve, transparente. No nariz mostra muita fruta vermelha fresca, principalmente cereja e morango, além de um toque vegetal, herbáceo, meio gramíneo. Em boca sofre do Complexo de Gasparzinho, sumindo muito rapidamente. Repete as frutas, mas tem pouca estrutura e concentração. Pode ser um efeito da abordagem mais clássica e tradicionalista. Poderia agradar os que preferem tintos mais leves e tranquilos em boca, não fosse tão tânico. Não agradou. Custou R$ 28,90.
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