Quando pensamos em vinho argentino, Nieto Senetiner é um dos primeiros nomes que vêm à cabeça. Fundada em 1888 por imigrantes italianos e adquirida pela família Nieto Senetiner em 1969, a bodega goza de reconhecimento internacional pelas suas grandes obras como o Cadus e o Don Nicanor. Seus vinhos são amplamente distribuídos pelo Brasil e a linha de entrada, Benjamin, é figurinha carimbada nos supermercados. A linha Reserva, que provamos hoje, preenche o vazio entre as duas categorias. São nada mais nada menos que doze meses de permanência em barricas de carvalho francês e 14,5% de álcool.
Visual rubi intenso, completamente opaco. No nariz, muita madeira e frutas negras (ameixa, amora, groselha preta) em compota. Em boca tem um ataque agressivo e tânico, com alguma sobra de álcool depois de mais quente. Intenso, direto e frutado, tem um final meio curto. Me pareceu um vinho muito maquiado, fabricado, planejado. No nariz a madeira sobressai além da conta. Talvez melhore com mais algum tempo em garrafa. De todo modo, por 29,90, vale a pena conhecer.
Experimentei recentemente um rótulo Reserva da Nieto Senetier porém da uva Merlot e de uma safra mais antiga. Pareceu bastante equilibrado e maduro. Parabéns pelo blog.
Roger - ..::Mundo Vitis::..
Vou procurar.
Valeu!
Deixe seu comentário