Quando uma vinícola dispõe de um museu subterrâneo arqueológico-etnográfico e de uma gama de produtos tão vasta a ponto de incluir marcas como Casal Mendes e Quinta da Terrugem, sabemos que não está para brincadeiras. A Aliança Vinhos de Portugal, que desde 2007 faz parte do Grupo Bacalhôa, é, de fato, um dos grandes nomes do vinho português.
Este Touriga Nacional provém da região de Beiras e estagiou por doze meses em barricas de carvalho francês. Álcool a 13,5%. Interessante notar que o rótulo parece trazer informações em Braille!
Visual rubi muito intenso, quase completamente opaco. No nariz, de início, era um mar de especiarias: alecrim, louro e pimenta do reino predominavam. Com o tempo, começou a mostrar alguma fruta negra em compota e traços de couro. O estágio prolongado em barrica acabou não maquiando de maneira tão evidente o vinho, o que é bom. Em boca se mostrou um pouco vazio e tânico em demasia. É bem estruturado e marca presença, mas não há um conteúdo de qualidade e acaba morrendo muito rápido. Poderia ser bem melhor, mas não é ruim. Pelo preço, R$ 25, não está mal.
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