By Tomas er |
Não podemos negar: a garrafa e o rótulo são responsáveis pela primeira e mais imediata impressão que temos sobre um vinho. Uma garrafa bonita, bem acabada, limpa e um rótulo bem resolvido, seja clássico ou mais modernoso, podem mudar todas as nossas percepções do produto, até mesmo quanto ao líquido que está la dentro. Disso sabem bem os designers e especialistas em publicidade, os quais as vinícolas já trataram de contratar há muito tempo.
Um integrante dessa equação, contudo, parece esquecido: o contra-rótulo. Quanto blá-blá-blá será que já não lemos sobre aquele tinto que vai bem com carnes grelhadas ou aquele branco que acompanha divinamente bem “saladas e peixes em geral”? Isso para não falar das descrições idílicas e abstratas de terroirs que mais parecem o paraíso na terra. Pior ainda é quando temos apenas endereços e dizeres obrigatórios.
Não, senhores, o contra-rótulo é muito importante. Se a garrafa e o rótulo são como o “Olá!” e o “Tudo bem?” que trocamos com certa pessoa, ainda desconhecida, o contra-rótulo é quando o vinho diz de onde veio, se gosta de cinema ou de restaurante, de gato ou de cachorro. O contra-rótulo é aquela primeira conversa de cinco minutos que pode definir o futuro das coisas.
É por isso que creio ser importante oferecer mais do que o velho blá-blá-blá de sempre. Trazer informações sobre o corte de uvas, processos de vinificação, estágio em madeira, história da vinícola ou do vinho. Algo que mostre substância e consistência. Algo que nos faça investir naquele relacionamento.
Concordo, menos blá,blá,blá e mais fatos!
Comico também.
Um abraço
Ulf
É sempre bom ter mais informação
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