Estou cada vez mais convencido de que Portugal é um dos melhores negócios do mundo em termos de vinho. Os tintos são frutados, intensos, simples, diretos e baratos, sem aquela forte influência de madeira como costumamos observar principalmente nos argentinos. Dá pra encontrar ótimas opções por menos de trinta reais e algumas por menos de vinte. Pena que os Alvarinhos ainda são tão caros.
Quando deste post, o site da Herdade do Menir estava indisponível. No contra-rótulo, contudo, podemos ler que o nome da vinícola provém de um menir do período megalítico localizado na propriedade, classificado como monumento nacional. O Couteiro-Mor foi o primeiro vinho produzido, na década de 90, e desde então, é um sucesso de crítica, recebendo o prêmio Boa Compra da Revista de Vinhos nesta safra de 2009. Trata-se de um típico corte alentejano, de Aragonez, Trincadeira e Castelão. 14% de álcool.
Coloração rubi viva e intensa, mas ainda translúcida. No nariz traz belos e intensos aromas de frutas frescas, principalmente amora, mirtilo e groselha-preta. É possível sentir também um toque de café/couro ao fundo. Em boca é estruturado, traz um frutado ligeiro que logo se esvai. Taninos bem calmos. Um vinho frutado, simples, bem-feito e fácil de tomar, bem parecido com um certo outro alentejano que tomamos. No país de origem custa por volta dos três euros. Aqui, achei por R$26,50. Esta região, e Portugal de uma maneira geral, está com tudo!
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