Modernidade e inovação são as palavras-chave para entender esta jovem vinícola chilena. Dentre os feitos alcançados ao longo de seus vinte e dois anos de existência estão a introdução da Viognier no terroir chileno e um dos maiores volumes de produção de Pinot Noir em todo o mundo. Após uma ascensão meteórica para o grupo dos maiores exportadores de vinho chileno, a Cono Sur consolidou sua posição com vinhedos em praticamente todos os terroirs do país. Desde 1995, a casa vem utilizando, com grande entusiasmo, rolhas sintéticas e tampas de rosca em seus vinhos. O amor pelo novo por vezes resvala na crítica aberta a todo o clima de tradição e história que permeia o universo vitivinícola: no site, é possível ler os dizeres “No family trees, no dusty bottles, just quality wine”.
A linha Bicicleta é a mais básica da casa e conta com uma variedade impressionante de opções: desde um Gewurztraminer do Vale de Bio-Bio até um Syrah do Vale de Colchagua. Os tintos, em sua maioria, levam algumas pitadas de outras uvas. Este Carménère que provamos, por exemplo, é complementado por pequenas adições de Cabernet Sauvignon, Petit Verdot, Malbec, Carignan e Alicante Bouchet. Incrível!
Coloração densa e opaca, de um rubi tendente ao púrpura. No nariz, é muito intenso e portentoso, com amplas e exuberantes notas de frutas em compota, especialmente amoras, ameixas e groselha. A madeira está bem integrada, criando um perfil dark e poderoso. No fundo, uma intrigante nota vegetal faz sua aparição. Em boca é bem estruturado, como seria de se esperar, trazendo sobretudo frutas maduras. Taninos muito redondos. Excelente proposta por um preço convidativo!
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