A primeira experiência com o Sagrantino foi decepcionante. Um golpe duro e inaceitável na reputação de um dos grandes (e desconhecidos!) vinhos italianos. Inconformados, continuamos em busca da lenda de Montefalco, dessa vez na interpretação de um produtor renomado e internacionalmente reconhecido.
A Goretti nasceu nos anos 60, em Perugia, na Umbria, mas apenas nos anos noventa passou a investir nos vinhos de Montefalco. Seu Sagrantino 2003 recebeu 92 pontos da Wine Enthusiast, 90 da Wine Spectator e foi amplamente elogiado por Gary Vaynerchuk. Passa entre 12 e 18 meses em madeira e mais 6 meses em garrafa. Teor alcoólico a 14%.
A coloração é de um rubi impenetrável, com discreto halo aquoso. Nem sinais de reflexos alaranjados. Um vinho de seis anos com carinha de dois! No nariz, um senhor buquê de frutas negras em compota, café, eucalipto e pimenta-do-reino. Muita amora e mirtilo. Na boca é intenso, cobre todo o palato com frutas e chocolate amargo. Muito tânico, faz a boca ficar completamente seca, certamente poderia evoluir com mais alguns anos de guarda. Persistência longa, com um quê de tabaco. Um vinho magistral, que merece seu lugar ao lado dos bons Chianti Riserva, Brunellos e Barolos. É impressionante como dois vinhos da mesma região podem ser completamente diferentes. Quando experimentamos o Sagrantino da Vignabaldo nos deparamos com um ser completamente decadente, quase morto, dominado por um único aroma de ferrugem. Agora, temos um vinho no melhor de sua forma, eloquente, alegre e poderoso, que pode ainda melhorar nos próximos anos. Um Vinhão! 15,90 Euros.
A coloração é de um rubi impenetrável, com discreto halo aquoso. Nem sinais de reflexos alaranjados. Um vinho de seis anos com carinha de dois! No nariz, um senhor buquê de frutas negras em compota, café, eucalipto e pimenta-do-reino. Muita amora e mirtilo. Na boca é intenso, cobre todo o palato com frutas e chocolate amargo. Muito tânico, faz a boca ficar completamente seca, certamente poderia evoluir com mais alguns anos de guarda. Persistência longa, com um quê de tabaco. Um vinho magistral, que merece seu lugar ao lado dos bons Chianti Riserva, Brunellos e Barolos. É impressionante como dois vinhos da mesma região podem ser completamente diferentes. Quando experimentamos o Sagrantino da Vignabaldo nos deparamos com um ser completamente decadente, quase morto, dominado por um único aroma de ferrugem. Agora, temos um vinho no melhor de sua forma, eloquente, alegre e poderoso, que pode ainda melhorar nos próximos anos. Um Vinhão! 15,90 Euros.
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