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Fábio Baptista
Este “Ocaso” apareceu no Super Nosso outro dia. Um rótulo bonito e preço baixo (cerca de 24 reais) chamaram a atenção. No contra-rótulo, há menção a uma desconhecida (por mim) Bodega Gougenheim. Resolvi arriscar.
Pesquisando, descobri que o nome se deve ao fundador, Patricio Gouguenheim, banqueiro que resolveu largar o ofício e montar sua vinícola. No site, não há menção à linha Ocaso.
Visual rubi/púrpura bem translúcida, denotando um vinho potencialmente leve e descomplicado. É o que se percebe no nariz, com muitas notas de frutas vermelhas (cereja) frescas, estilo bala. Há alguma lembrança de madeira e nada mais. Em boca é de fato leve, pouco estruturado, docinho e frutado. Não é ruim, mas não aprecio esse estilo “bala”, por demais vazio e sem personalidade. O Malbec Reserva da Tamarí é melhor negócio, por apenas um punhado a mais de reais.
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