quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Nome estranho, vinho bom: Charamba - Aveleda - 2007

    Charamba! Foi o que pensei quando vi este português do Douro, bem no limite da minha faixa de compras para o dia a dia (R$ 30). Temos um amplo retrospecto de portugueses simples, honestos e agradáveis de beber, de ótima relação custo/benefício, como se usa dizer. Seria este mais um deles?
    Brincadeiras à parte, o contrarrótulo nos informa que Charamba é o nome de uma tradicional dança portuguesa do séc. XIX. Este vinho faz parte da linha de produtos da Aveleda Vinhos, vinícola familiar de grande porte que produz o onipresente Casal Garcia. Os Guedes estão no comando desde 1671 e os primeiros vinhos foram engarrafados em 1870.
    O Charamba é um corte de Touriga Nacional, Touriga Francesa, Tinta Roriz e Tinta Barroca (não consegui saber as proporções exatas). O vinho passa por madeira (o site também não dá maiores informações) e descansa por seis meses em garrafa. Álcool a 13%.
    Coloração rubi bem escura, mas bastante translúcida. No nariz traz muitas folhas-temperos: alecrim, louro, orégano. Temos frutas discretas, algo como uma cerejinha para compor o fundo. Pimenta do reino também. O forte aqui são realmente as especiarias. Em boca é leve mas sem desaparecer, o frutado se mostra mais. Quando um pouco mais quente, o álcool aparece, mas sem incomodar muito.
    Vinho correto e agradável de tomar. Mais um belo custo/benefício português.

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