A linha Ysern, da produtora uruguaia Bodegas Carrau, é uma homenagem a Margarita Ysern, a quem se deve a entrada dos Carrau, nos idos de 1700, no ramo vitivinícola. Conforme podemos ler no site, a ideia é fazer um “corte de regiões”. 25% deste Tannat/Tannat, por exemplo, vem de Cerro Chapeu e o restante de Las Violetas. São nove meses de estágio em carvalho americano. Já provamos aqui o Castel Pujol Reserva, um vinho da linha mais básica da casa que agradou muito. A expectativa pelo Ysern, teoricamente mais refinado, era grande.
O visual rubi bastante translúcido e os modestos 12% de teor alcoólico indicam um vinho tendencialmente mais "calmo". E é isso o que encontramos no nariz. Muito fechado, não mostrou mais do que tímidas notas de frutas vermelhas e um discreto defumado. Em boca não se comporta como a Tannat que conhecemos: discreto, leve, pouca estrutura, fruta muito escondida, taninos macios e final curto.
O Castel Pujol Reserva mostrou mais riqueza, vitalidade e concentração, a um preço mais baixo do que os trinta e poucos cobrados pelo Ysern. Coisas da vida...
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